Notícias na 25 de março

"Na agenda do Google, mesmo escolhendo a opção de privacidade de evento como ´privado´, existe a possibilidade das informações nela contidas sejam consultadas por outras pessoas?"
Ricardo Inada

Segundo o que promete a empresa Google, os eventos privados somente são visualizados pelos seus criadores e para as pessoas que forem autorizadas. Não creio que exista abertura para outros acessarem seus eventos, pois isso acabaria com a credibilidade do serviço. Contudo nós estamos falando de uma base de dados que se encontra em algum canto do mundo num servidor. Se alguém conseguir invadir esse servidor poderia acessar sua agenda. Essa possibilidade é real para qualquer servidor. É claro que os hackers preferem invadir sites mais lucrativos, mas...

Para garantir que os eventos na agenda permanecem privados, siga estas etapas, assim você faz a sua parte.

1. Na lista de agendas à esquerda, clique no botão de seta para baixo próximo da agenda correspondente e, em seguida, selecione "Compartilhar esta agenda". (Como alternativa, clique em "Gerenciar agendas", no final da lista de agendas, e, em seguida, clique no link "Compartilhar esta agenda" correspondente).
2. Selecione "Não compartilhar com todos" na seção "Compartilhar com todos".

Certifique-se também de não adicionar ninguém na seção "Compartilhar com usuários específicos".

Para finalizar, ao criar eventos, certifique-se de que "padrão" ou "Privado" esteja selecionado em "Opções" > "Privacidade" nas páginas sobre detalhes do evento.

A opção de "Privacidade" permite controlar a visibilidade de eventos individuais contidos na agenda. Se você compartilhar uma agenda com alguém, por definição padrão essa pessoa verá todos os eventos. Para tornar um determinado evento privado (para que somente você e outros donos da agenda possam vê-lo), basta clicar em "Privado". Por outro lado, se no momento da criação do evento a agenda não estiver compartilhada, mas você quiser tornar um único evento público (para que qualquer pessoa no mundo possa vê-lo), basta clicar em "Público".

A venda dos jogos Counter Strike e EverQuest está proibida em todo território nacional. A decisão, tomada por um juiz da 17ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Minas Gerais em outubro, começou a ser cumprida só na quinta-feira (17), em Goiás, pelo Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor), de acordo com a assessoria de imprensa do órgão.

Para o juiz Carlos Alberto Simões de Tomaz, responsável pela medida, os jogos "trazem imanentes estímulos à subversão da ordem social, atentando contra o estado democrático e de direito e contra a segurança pública, impondo sua proibição e retirada do mercado".

Diante disso, a Justiça proibiu a distribuição e comercialização de "livros, encartes, revistas, CD-ROM, fitas de videogame (sic) ou computador" desses jogos. A multa para a infração é de R$ 5.000.

Em cumprimento à determinação judicial, o DPDC (Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor), órgão ligado ao Ministério da Justiça, enviou um ofício aos Procons estaduais e municipais pedindo que os órgãos fiscalizassem a venda e distribuição do Counter Strike e EverQuest.

Desde ontem o Procon de Goiás está tentando apreender os jogos. Não foram encontradas unidades dos produtos à venda.

Segundo Antonio Carlos de Lima, superintendente do Procon de Goiás, isso ocorreu porque os jogos em questão são vendidos na internet, por meio de download. Lima afirma que tomou conhecimento de algumas lojas on-line que disponibilizam os games e que elas serão notificadas para que as vendas sejam encerradas.

De acordo com o superintendente, como a Justiça não proibiu o uso dos jogos --apenas a comercialização--, as lan houses não estão obrigadas a deletá-los.

"Estamos notificando as lan houses de uma decisão judicial. Jogar ou não depende de um critério moral de cada pessoa e de cada família, já que os jogos são proibidos para menores de 18 anos", afirma.

CS e Everquest

Tanto Counter-Strike quanto Everquest não são novos no mercado. O primeiro é um dos mais populares games da história dos jogos para computador. Surgiu como "filhote" de outro game, o Half-Life, no final da década de 90. Sua trama divide os jogadores em equipes (terroristas X antiterroristas, por exemplo). É preciso eliminar os adversários à bala.

Apesar de ser menos conhecido, Everquest é considerado um clássico. Nos moldes do RPG ("role playing game"), o jogo on-line que se passa num mundo fictício com ares de Idade Média. Uma partida abriga centenas de pessoas de uma vez em disputas quase sem fim.

Aprenda a fazer de tudo. O mote serve para alguns sites de vídeos dedicados a ensinar desde de receitas culinárias simples e complexas até descobrir qual a melhor maquiagem para o tom de sua pele.

No www.videojug.com, por exemplo, é possível aprender a tirar manchas de café do carpete. Os clipes estão em inglês, mas o site é organizado e possui um lista escrita dos materiais necessários e dos passos a serem tomados.

No www.5min.com, chamado de Videopedia, o pai de primeira viagem pode aprender como fazer o bebê arrotar ou como trocar fraldas. Já quem tem um cachorro brincalhão aprende como ensiná-lo a não pular nas visitas.
Caso você queira ensinar, há no site um concurso para ver quem apresenta a melhor receita de um coquetel. O prêmio: um celular iPhone.

Já o www.expertvillage.com garante que os filmes do site foram feitos por especialistas nos assuntos abordados. Em uma das seções, é possível ver como fazer centenas de drinques -alcoólicos ou não. Outra mostra várias dicas de maquiagem.

Existe até um buscador que agrega vídeos de tutoriais espalhados pela rede. O www.sutree.com, além disso, também é uma comunidade e possui ranking social, que ajuda a encontrar informações por meio da classificação de outros usuários.

Mesmo quem não procura nada específico pode se divertir, aprendendo como montar sua própria "boy band", como o Backstreet Boys, ou receber dicas de como conquistar a vizinha bem mais velha.
Uma alternativa semelhante é o www.koonji.com.

Comilança

E experiências originalmente norte-americanas podem ganhar o mundo: o aproveitamento das sobras do Dia de Ação de Graças inspirou um concurso de receitas no site de vídeos www.instructables.com, cuja proposta é compartilhar filmes com dicas. Foram 26 concorrentes --um dos ganhadores ensinou como fazer batatas chips no microondas.

"Li em um artigo do seu jornal em dezembro que a saída HDMI permite ligar o notebook diretamente a uma TV, tornando possível gravar e reproduzir conteúdo em alta definição. Fui informada que para executar esse procedimento seria necessária uma placa de TV no notebook e que a HDMI não faria diferença. Minha intenção seria armazenar um programa de TV, mesmo que não seja em alta definição, no HD do notebook, gravar num DVD e assistir em um reprodutor de DVD de mesa. É possível? De que forma?"
Sílvia Gaspareto

A saída HDMI promete ser um novo padrão na conexão de aparelhos de áudio e vídeo. Um único cabo é o responsável pelo envio dos dois sinais.

A saída HDMI do notebook pode ser usada para conectar sua saída diretamente a uma TV de LCD ou plasma que tenha esse tipo de entrada. Nesse aspecto a saída HDMI é apenas uma outra saída, junto com a saída VGA usada para ligar o notebook em um monitor externo ou projetor.

Para gravar um programa você precisa de um receptor de TV, analógica ou digital que é ligado a uma das portas USB do micro. Esse aparelho vai permitir que você assista aos programas. Ele normalmente tem um software que permite a gravação das transmissões no disco rígido, nos formatos mpg, wmv ou AVI.

Uma vez gravado o arquivo da transmissão você pode usar um programa para gravar um DVD convencional para assisti-lo em qualquer aparelho de DVD.

A tec-Toy lançou uma placa para recepção de TV digital chamada mobTV com preço de lista de R$369,00 que executa estas tarefas.

Para fazer o mesmo com canais da TV analógica, você tem que comprar outro receptor como a Pixelview Play TV 405 - USB.

Com o lançamento de dois sistemas operacionais (Windows Vista, da Microsoft, e Mac OS X 10.5, da Apple) e dezenas de novidades em softwares e serviços online, 2007 foi um prato cheio para que crackers achassem falhas de segurança não corrigidas, bolassem novos ataques e tentassem enganar usuários online.

Da Microsoft, habituada com constantes alertas de ameaças de segurança, à Apple, alçada a alvo de crackers graças à popularidade de seus produtos no ano, passando pelos buscadores, foram muitas as empresas com dores de cabeça e ainda mais os usuários que tiveram que se preocupar com sua segurança online.

O IDG Now! compilou os principais casos de segurança digital de 2007 e aponta quais foram as principais tendências de ataques durante o ano que passou. Confira e proteja-se.

Cavalos-de-tróia

Segundo levantamento do Kaspersky Labs, os cavalos-de-tróia no 1º semestre do ano representaram 91,4% das ameaças na rede. Em novembro, um cavalo de tróia que se espalhou pelo Live Messenger infectou 11 mil PCs em 24 horas.

Os 100 mil novos trojans e vírus surgidos durante o ano, segundo dados de Patrícia Ammirabile, analista da Avert Labs, indicam claramente a transformação dos antigos adolescentes que criavam vírus para aparecer em crackers profissionais com enfoque no lucro.

Mais que o alarde de pragas antias, como o MyLove e o Melissa, cavalos-de-tróia e spywares vêm crescendo suas participações pela ação sorrateira que excercem ao coletar dados pessoais do usuário sem dar qualquer pista.

Segundo a McAfee, os cavalos-de-tróia que mais causaram danos a usuários brasileiros Brasil foram as variantes do PWS Banker, responsáveis por roubar dados financeiros das vítimas.